Halloween: o festival do Inferno!

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  1. Apocalink
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    "Happy Halloween!"?

    "Porque
    a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os
    principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso,
    contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" (Efésios
    6.12).


    Meus filhos teens estudam no melhor curso de inglês da cidade e
    todo ano é a mesma história: ao término da última aula do mês de
    outubro, os professores relembram a todos os alunos para participarem
    da festa de Halloween a ser realizada na noite de 31 de outubro.
    "Happy Halloween, class!" ("Feliz Halloween, turma!"), conclui o
    entusiasmado professor.

    Anteriormente a festividade era realizada no auditório, mas no ano
    passado foi no prédio anexo. Uma semana antes do Halloween o mesmo
    transformou-se em uma casa mal-assombrada, que ficou coberta de
    plásticos e tecidos pretos e por vários desenhos escabrosos que lhe
    davam um aspecto de terror.

    Será que Halloween é realmente uma festa feliz ("happy")? Ou será que
    há ocultismo da pesada nas suas origens? Será que essa festa envolve
    celebrações fúnebres, consultas aos mortos, louvor à "divindade"
    da morte e negociatas com entidades do mundo tenebroso? Será que é um
    evento tão ingênuo como se diz?

    A origem do Halloween

    O calendário da bruxaria resume-se
    no relacionamento da "Grande Deusa" (representada pela Lua e que
    nunca morre) com seu filho, o "Deus Chifrudo" (representado pelo Sol e
    que a cada ano nasce no dia 22 de dezembro e morre no dia 31 de
    outubro).[1]

    Na roda do ano wicca (bruxaria moderna), o dia 31 de outubro é o grande sabá (festa) de Samhain
    (pronuncia-se "sou-en"). Nessa época tudo já floresceu e está
    perecendo ou adormecendo (no Hemisfério Norte): "O sol se debilita e o
    deus está à morte. Oportunamente, chega o ano novo da wicca,
    corporificando a fé de que toda morte traz o renascimento através da
    deusa."[2]

    O que é Samhain? É uma palavra de origem celta para designar "O
    Senhor da Morte". Os celtas dedicavam esse último dia de outubro para
    celebrar a "Festa dos Mortos".

    Alto lá! Então, os professores de inglês, ao desejarem um "Happy Halloween!", estão, na verdade, desejando um "feliz" Samhain? Ou seja, uma "feliz" festa dos mortos? Um "feliz" ano novo da bruxaria? Um "feliz" dia da morte do "Deus Chifrudo"?

    Se todo esse pacote é oriundo da religião celta e foi incorporado às
    doutrinas da bruxaria moderna, então precisamos conhecer mais sobre
    os celtas.

    Os celtas e o culto aos mortos

    O que hoje chamamos de Halloween era o festival celta de Samhain, o "Deus dos Mortos".

    O que hoje chamamos de Halloween era o festival celta de Samhain, o "Deus dos Mortos".

    É possível rastrear as origens das tribos celtas até a cultura de
    Túmulos da Idade do Bronze, que atingiu o seu apogeu por volta de
    1200 a.C. Contudo, os celtas não figuram como povo distinto e
    identificável até a época do período de Hallstatt (dos séculos VII a
    VI a.C.).[3]

    Durante o período de Hallstatt, os celtas espalharam-se pela
    Grã-Bretanha, Espanha e França. O ano novo deles começava no dia 1º
    de novembro. O festival iniciado na noite anterior homenageava Samhain,
    "O Senhor da Morte". Essa celebração marcava o início da estação
    de frio (no Hemisfério Norte), com menos períodos de sol e mais
    períodos de escuridão.

    Os celtas acreditavam que durante as festividades de Samhain,
    os espíritos dos seus ancestrais sairiam dos campos gelados e dos
    túmulos para visitar suas casas e cabanas aquecidas. Os celtas criam
    que teriam de ser muito receptivos e agradáveis para com os
    espíritos, pois os bons espíritos supostamente protegeriam suas casas
    contra os maus espíritos durante aqueles meses de inverno.

    Os celtas tinham medo do Samhain. Para agradar-lhe, os druidas,
    que eram os sacerdotes celtas, realizavam rituais macabros. Fogueiras
    (feitas de carvalhos por acreditarem ser essa uma árvore sagrada)
    eram acessas e sacrifícios eram feitos em homenagem aos deuses.[4]
    Criminosos, prisioneiros e animais eram queimados vivos em oferenda
    às divindades.

    Os druidas criam que essa era a noite mais propícia para fazer
    previsões e adivinhações sobre o futuro. Essa era a única noite do
    ano onde a ajuda do "Senhor da Morte" era invocada para tais
    propósitos.

    Um dos rituais para desvendar o futuro consistia da observação dos
    restos mortais dos animais e das pessoas sacrificadas. O formato do
    fígado do morto, em especial, era estudado para se fazer prognósticos
    acerca do novo ano que se iniciava. Essa prática ocultista aparece
    no Antigo Testamento sendo realizada pelo rei da Babilônia: "Porque
    o rei da Babilônia pára na encruzilhada, na entrada dos dois
    caminhos, para consultar os oráculos: sacode as flechas, interroga os
    ídolos do lar, examina o fígado" (Ezequiel 21.21).


    Oh! Então, quando os professores de inglês desejam "Happy Halloween!"
    à classe, estão indiretamente desejando que seus educandos façam
    negociatas com espíritos do mundo sobrenatural que supostamente
    controlam os processos da natureza. E mais: que seus pupilos
    apaziguem e acalmem os espíritos maus, pedindo proteção aos espíritos
    bons durante aquele novo ano.

    Os principais símbolos do Halloween

    Com a migração dos
    ingleses, e especialmente dos irlandeses, para os Estados Unidos, no
    século XIX, Halloween foi pouco a pouco tornando-se popular na
    América.

    "The Jack O’Lantern" (A Lanterna de Jack).

    a) "The Jack O’Lantern" (A Lanterna de Jack)

    Esse é o nome daquela abóbora (jerimum, no Norte e Nordeste) esculpida com uma face demoníaca e iluminada por dentro.

    Conta-se uma história de que Jack era um irlandês todo errado, que
    gostava de aprontar com todo mundo e chegou a enganar até o próprio
    Satanás. Quando Jack morreu, não foi permitida sua entrada no céu,
    nem no inferno. Satanás jogou para ele uma vela para iluminar seu
    caminho pela terra. Jack acendeu a vela e a colocou dentro de um
    nabo, fazendo uma lanterna para si.

    Quando os irlandeses chegaram aos Estados Unidos, encontram uma
    carência de nabos e uma abundância de abóboras. Para manter a
    tradição durante o Halloween, passaram a utilizar abóboras no lugar
    de nabos.

    b) "Apple-ducking [bobbing for apples]" (maçãs boiando)

    Esse
    é o nome de um ritual que foi incorporado às celebrações de
    Halloween depois que os celtas foram dominados pelos romanos. É uma
    homenagem a Pomona, a deusa dos frutos e das árvores, que era louvada
    na época da colheita (novembro). Os antigos geralmente a desenhavam
    sentada em uma cesta com frutos e flores. A maçã era uma fruta
    sagrada para a deusa.

    Maçãs ficavam boiando em um barril com água, enquanto as pessoas
    mergulhavam seu rosto nela tentando segurá-las com os dentes. Depois
    faziam adivinhações sobre o futuro, com base no formato da mordida.

    c) "Trick or Treat" (Travessura ou Trato)

    Dos 15 aos 19
    anos de idade vivi nos estados de Indiana e do Tennessee vendo a
    mesma cena se repetir várias vezes na noite de 31 de outubro.
    Crianças da vizinhança, fantasiadas de vários monstros, batiam à
    porta e, ao abrirmos, elas nos indagavam: – "Trick or Treat?".

    Se respondêssemos "trick!", elas iniciavam uma série de
    travessuras como sujar a grama em frente da casa com papéis e lixo,
    jogar ovos no terraço, além de sairem gritando ofensas ingênuas.
    Respondendo "treat!", nós lhes dávamos alguns confeitos e elas saíam contentes e felizes em direção à próxima casa.

    O que não sabíamos naquela ocasião, mas sei agora, é que aquelas
    criancinhas simbolizavam os espíritos dos mortos que supostamente
    vagueavam naquela noite procurando realizar maldades (travessuras) ou
    em busca de bom acolhimento (bons tratos). Os celtas deixavam
    comidas do lado de fora das casas para agradar os espíritos que
    passavam. Ao recebermos aquelas criancinhas ingênuas nas nossas casas,
    estávamos simbolicamente realizando negociatas com principados e
    potestades do mundo tenebroso, da mesma forma que os celtas faziam na
    Antigüidade.

    Algumas pessoas afirmam que a tradição de "trick or treat" não
    retrocede aos celtas, sendo mais recente, introduzida pela Igreja
    Católica européia no século IX. Na noite anterior ao "Dia de Todos
    os Santos" (1º de novembro) alguns mendigos iam de porta em porta
    solicitando "soul cakes" (bolos das almas) em troca de rezas pelas almas dos finados daquela família. Quanto mais bolos recebiam, mais rezas faziam.

    A Igreja Católica passa a chamar a festa de Hallowe’en


    Como uma festividade pagã em honra ao "Senhor da Morte" e
    celebrada em memória à morte do "Deus Chifrudo" foi se infiltrar na
    Igreja Católica Romana?

    Como uma festividade pagã em honra ao "Senhor da Morte" e
    celebrada em memória à morte do "Deus Chifrudo" foi se infiltrar na
    Igreja Católica Romana?

    Em 43 d.C., os romanos dominaram os celtas e governaram sobre a
    Grã-Bretanha por cerca de 400 anos. Assim, os conquistadores passaram
    a conviver com os rituais dos celtas.

    Durante séculos, a Igreja Católica Romana celebrava "O Dia de Todos
    os Mártires" em 13 de maio. O papa Gregório III (papado de 731-741),
    porém, dedicou a Capela de São Pedro, em Roma, a "todos os santos"
    no dia 1º de novembro. Assim, em 837, o papa Gregório IV introduziu a
    festa de "Todos os Santos" no calendário romano, tornando universal
    a sua celebração em 1º de novembro. A partir de então deixou-se de
    celebrar o "Dia dos Mártires" em maio.

    Na Inglaterra medieval esse festival católico ficou conhecido como "All Hallows Day" ("Dia de Todos os Santos"). A noite anterior ao 1º de novembro era chamada "Hallows Evening", abreviada "Hallows’ Eve" e, posteriormente, "Hallowe’en".

    Mais de um século após instituir o "Dia de Todos os Santos", a Igreja
    Católica, através da sua Abadia de Cluny, na França, determinou que o
    melhor dia para se comemorar o "Dia dos Mortos" era logo após o "Dia
    de Todos os Santos". Assim, ficou estabelecido o "Dia de Finados"
    no dia 2 de novembro.

    Para a Igreja Católica, a noite de "Hallowe’en", o "Dia de
    Todos os Santos" e o "Dia de Finados" são uma só seqüência e
    celebram coisas parecidas – a honra e a alma dos mortos! O catolicismo
    tenta fazer o "cristianismo" e o paganismo andarem de mãos dadas!

    Conclusão

    Meus queridos professores de inglês, o que há de tão "happy" no Halloween? Onde está a suposta felicidade transmitida pela festa de Samhain? Pessoalmente, não consigo enxergar nada além de trevas espirituais.

    Para quem não sente prazer com o sofrimento, "divertida" é uma palavra pouco apropriada para descrever a festa de Samhain,
    marcada pela angústia, pelo medo, pela depressão, além das piores
    crueldades e contatos com um mundo espiritualmente tenebroso. Nem os
    celtas simpatizavam com a festa de Samhain.

    O Halloween é uma algolagnia* que leva as crianças a se
    familiarizarem com o sadismo cândido da infância e desperta o que
    existe de pior dentro de cada adolescente. É o avesso das relações
    sociais equilibradas! É a fusão com a distorção de valores do mundo
    cão, onde seus participantes tornam-se vítimas espiritualmente
    impotentes!

    O profeta Isaías nos adverte: "Quando vos disserem: Consultai os
    necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não
    consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os
    mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira,
    jamais verão a alva" (Isaías 8.19-20).
    Meu querido leitor, a
    opção é sua: consultar aqueles que tagarelam e consultam mortos e
    adivinhos ou confiar no que diz a Lei do Senhor.

    A Bíblia é clara na opção que devemos seguir: "Não se achará
    entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem
    adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem
    encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos;
    pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por
    estas abominações o SENHOR, teu Deus, os lança de diante de ti.
    Perfeito serás para com o SENHOR, teu Deus" (Deuteronômio 18.10-13).


    Estamos vivendo em tempos de perversão coletiva, onde a face enganosa
    de Satanás se manifesta algumas vezes de forma descarada, mas muitas
    vezes sutilmente e camuflada por trás de um ingênuo "Happy
    Halloween!". Que Deus nos livre do mal. Amém.

    Bibliografia:

    1. Mistérios do Desconhecido: Bruxas e
      Bruxarias. Time-Life Books Inc. Edição em língua portuguesa publicada
      pela Abril Livros Ltda, Rio de Janeiro, RJ, 1994, página 123.
    2. Idem.
    3. Grimassi, Raven, Os Mistérios Wiccanos (Antigas Origens e Ensinamentos). Editora Gaia Ltda. São Paulo, SP, 2000, página 24.
    4. Id., página 170.

     
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  2. LegalizeJá
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    ufa ainda bem que no brasil nao existe isso
     
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1 replies since 24/10/2010, 23:08   272 views
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