Avatar e a vindoura religião mundial única

Um filme panteísta e essencialmente o evangelho segundo James Cameron.

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  1. Nando_Resistência!
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    Avatar e a vindoura religião mundial única


    O filme Avatar*, de James Cameron, é um fascinante e arrebatador sucesso nos cinemas. Seus
    efeitos especiais são tão tremendos que transportam a audiência vividamente
    para um outro mundo, no qual adorar uma árvore e ter comunhão com espíritos não
    são apenas aceitáveis, mas atraentes. Avatar é também marcadamente
    panteísta e essencialmente o evangelho segundo James Cameron. Esse tema
    panteísta, que iguala Deus às forças e leis do Universo, é apresentado
    claramente pelos heróis e heroínas do filme: todos adoram Eywa, a deusa
    “Mãe de Tudo”, que é descrita como “uma rede de energia” que “flui através de
    todas as coisas viventes”.


    Sobretudo, o filme
    é repleto de mágica ritualística, comunhão com espíritos, xamanismo, e descarada
    idolatria, de forma que condiciona os espectadores a acreditarem nessas
    mentiras do ocultismo pagão. Além disso, a platéia é levada a simpatizar com o
    Avatar e termina torcendo por ele quando é iniciado nos rituais pagãos. No
    final, até mesmo a cientista-chefe torna-se pagã, proclamando que está “com
    Eywa, ela é real” e que ficará com Eywa após sua morte.


    Enquanto a
    representação fictícia de James Cameron a respeito da religião da natureza
    presta-se muito bem à mentira da Nova Era de que as religiões dos nativos
    americanos [indígenas] eram favoráveis à vida e inofensivas, a representação
    dos sacerdotes maias em Apocalypto (de Mel Gibson), devedores de
    divindades sedentas por sangue, que exigiam o sangue de suas vítimas
    sacrificiais, estava muito mais perto da verdade. A maneira adocicada e
    romântica com que James Cameron mostra os selvagens e os antigos cultos à
    natureza em Avatar é oposta aos fatos encontrados em antigos códices e
    achados arqueológicos: estes revelam que os astecas, os maias e os incas
    estavam todos envolvidos em sacrifícios humanos em massa, inclusive tomando a
    vida de criancinhas inocentes para apaziguar seus deuses demoníacos.


    O
    tema panteísta, que iguala Deus às forças e leis do Universo, é
    apresentado claramente pelos heróis e heroínas De Avatar: todos adoram
    Eywa, a deusa “Mãe de Tudo”, que é descrita como “uma rede de energia”
    que “flui através de Todas as coisas viventes”.




    Conhecendo o
    histórico das obras de James Cameron em atacar o cristianismo, e especialmente
    a ressurreição de Cristo no documentário absolutamente desacreditado The
    Lost Tomb of Jesus
    [exibido no Brasil como “O Sepulcro Esquecido de Jesus”
    e lançado em DVD como “O Sepulcro Secreto de Jesus”], não deveria nos
    surpreender que ele escrevesse e dirigisse uma propaganda de 300 milhões de
    dólares para promover o culto à natureza e aos espíritos.


    Claramente,
    Hollywood tem tido uma influência persistente em arrancar os EUA [e o Ocidente]
    de suas raízes cristãs conservadoras e levá-los a crenças e práticas do
    ocultismo da Nova Era. O panteísmo atrai a turma de Hollywood porque ensina que
    todos somos Deus e que não precisamos nos preocupar em sermos obedientes ou em
    prestarmos conta diante de um Deus pessoal que criou o Universo. Entretanto,
    não são apenas os diretores [de cinema] que rejeitam a Cristo que estão
    buscando fazer com que o mundo abrace a adoração à Terra sob a máscara de sua
    imaginária Deusa-Mãe Terra; é também o próprio líder do movimento do
    aquecimento global, Al Gore.


    Em seu livro Earth in the Balance, Gore
    sugere que voltemos à adoração da natureza e eleva várias seitas de adoradores
    da natureza e religiões dos nativos americanos ao status de modelo para nós:



    Essa perspectiva
    religiosa pan** poderá mostrar-se especialmente importante no que se refere à nossa
    responsabilidade pela terra como civilização global. (...) As religiões dos
    nativos americanos, por exemplo, oferecem um rico conjunto de idéias sobre
    nosso relacionamento com a terra. (...) Todas as coisas estão interligadas como
    o sangue que nos une a todos.[1]



    Buscando uma síntese da Nova Era que combine
    várias tradições do ocultismo, Gore cita e favorece o ensinamento hinduísta,
    dizendo: “A Terra é nossa mãe, e nós todos somos seus filhos”.[2]
    Incrivelmente, mais adiante Gore afirma que deveríamos buscar novas revelações
    a partir dessa adoração da deusa do passado e culpa o cristianismo pela quase
    total eliminação da mesma:



    O sentido
    espiritual de nosso lugar na natureza... pode ser traçado de volta às origens
    da civilização humana. Um crescente número de antropólogos e de
    arqueomitólogos... argumenta que a ideologia da crença prevalecente na Europa
    pré-histórica e em grande parte do mundo estava baseada na adoração de uma
    única deusa da terra, que se supunha ser a fonte de toda a vida e irradiadora de
    harmonia em meio a todas as coisas viventes. (...) O último vestígio de culto
    organizado à deusa foi eliminado pelo cristianismo. (...) Parece óbvio que um
    melhor entendimento de uma herança religiosa que precede a nossa própria por
    tantos milhares de anos poderia nos oferecer novas revelações.[3]



    Não
    são apenas os diretores [de cinema] que rejeitam a cristo que estão
    buscando fazer com que o mundo abrace a adoração à terra sob a máscara
    de sua imaginária deusa-mãe terra; É também o próprio líder do
    movimento do aquecimento global, Al Gore [ex-vice-presidente dos EUA].




    Gore prossegue declarando que precisamos
    encontrar uma nova religião baseada na natureza e cita Teilhard de Chardin, o
    teólogo da Nova Era, em apoio à “nova fé” do futuro:



    Esse ponto foi
    sustentado pelo teólogo católico Teilhard de Chardin, quando ele disse: “O
    destino da humanidade, assim como o da religião, depende do surgimento de uma
    nova fé no futuro”. Munidos de tal fé, poderemos achar possível ressantificar a
    terra.[4]



    Com os diretores de
    vanguarda de Hollywood e as figuras políticas de Washington na liderança, os
    EUA [e o Ocidente] estão rapidamente voltando ao paganismo que envolveu o mundo
    em trevas espirituais durante milênios. Que Deus nos ajude a prestar mais
    atenção à admoestação do apóstolo Paulo, encontrada nas Sagradas Escrituras.
    Ele nos ensinou que a adoração à natureza nos tempos da Antigüidade era
    resultado do afastamento da adoração ao único e verdadeiro Deus que, para
    começar, foi quem criou a natureza:


    “Porquanto,
    tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças,
    antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se
    obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus
    incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de
    quadrúpedes, e de répteis. Por isso também Deus os entregou às concupiscências
    de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; pois
    mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do
    que o Criador, que é bendito eternamente. Amém” (Rm 1.21-25)


    Notas:
    * Segundo o hinduísmo, avatar é uma manifestação corporal de um ser imortal. Deriva do sânscrito Avatara, que significa “descida”, normalmente denotando uma encarnação de Vishnu (tais como Krishna), que muitos hinduístas reverenciam como divindade. Por extensão, muitos não-hindus usam o termo para denotar as encarnações de divindades em outras religiões.

    ** Pan: palavra de origem grega que significa “tudo, todas as coisas”.


    1. Al Gore, Earth in the Balance – Ecology and the Human Spirit [A Terra em Equilíbrio – A Ecologia e o Espírito Humano], 1992, p. 258-259).
    2. Ibid. p. 161.
    3. Ibid. p. 260.
    4. Ibid. p. 263.

     
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  2. Nando_Resistência!
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1 replies since 10/2/2010, 21:34   466 views
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