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Líder da Resistência.
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No último programa da Série "Um Planeta" da BBC traz uma
estarrecedora propaganda pró-tansgênico, que em sua última cartada tenta
utilizar a mudança do clima (novo termo para aquecimento global) para
justificar a importacao e o plantio de tansgênicos.
Usar a maior
farsa de todos os tempos para justificar um dos maiores venenos já
criados para as pessoas e o meio ambiente, uma piada.
Veja abaixo
o resumo do programa, mais abaixo voce pode ouvir o programa por
completo.Os impactos das alterações
climáticas já sao visíveis. Padrões climáticos alternados estão afetando
a vida de milhões em todo o mundo, especialmente na produção de
alimentos.
No "Um Planeta" desta semana,
Richard Hollingham discute a forma como a biotecnologia pode nos ajudar a
desenvolver novas culturas que podem suportar duras condições de
plantio. Ele vai a Bruxelas e discute com algumas das empresas de
biotecnologia que querem que a Comissão Europeia relaxe a sua atitude em
relação aos trangenicos. Ele também fala com a Comissão Europeia sobre a
sua política em matéria de produtos geneticamente modificados.
Culturas
geneticamente adaptadas para as mudanças climáticas precisam ser
resistentes à seca e pragas e serem capazes de prosperar em solo de
baixa qualidade. Eles também precisam proporcionar melhores rendimentos.
Estas
culturas são controversos, especialmente na Europa. Historicamente, os
legisladores europeus têm tido uma atitude muito cautelosa em relação
aos alimentos geneticamente modificados e alimentos para animais.
Atualmente a Comissão Europeia permite a importação de algodão
geneticamente modificado, milho, colza, soja e beterraba açucareira para
o consumo humano e animal. Até agora, a Comissão Europeia emitiu uma
licença única para uma variedade de milho geneticamente modificado para
ser cultivada na Europa.
Atualmente, existem cerca de cinqüenta
produtos trangenicos que aguardam aprovação da Comissão Européia, dos
quais dezenove são para o cultivo. As empresas que produzem transgênicos
querem que a Comissao Europeia relaxe a sua moratória sobre a aprovação
de novos produtos. Além das óbvias oportunidades comerciais, eles
argumentam que se a Europa relaxar a sua atitude em relação aos
alimentos trangenicos, as nações em desenvolvimento estarao mais
propensas a aceitá-los também, e sao as nações em desenvolvimento as
mais afetadas pelas alterações climáticas. Nesse sentido, a Europa está
se tornando uma batalha crucial enquanto as empresas lutam para
conseguir novas culturas autorizadas para cultivo.
Há ainda uma
enorme oposição dentro da Europa para as culturas geneticamente
modificadas. Mas estariam as alterações climáticas começando a alterar
os termos do debate? Se o mundo será capaz de sustentar seus níveis
atuais da população num momento em que está se tornando cada vez mais
difícil de cultivar culturas tradicionais, chegamos agora ao ponto em
que a Europa precisa de tomar uma atitude mais tolerante para o cultivo
de culturas geneticamente modificadas?
As empresas de bio-tecnologia elogiam pois agora a europa terá um conselho científico, nos moldes do Brasil por exemplo. Sabemos então já o que esperar, como no Brasil, que o Secretário Executivo do Conselho Nacional de Biossegurança é ninguém menos que o ex-advogado da monsanto, Beto Vasconcelos.
O programa no entanto também mostra opiniões contrárias, de críticos dos tansgênicos. Em uma das entrevistas ele diz como os tansgênicos sãao intressincamente imprevisíveis e por isso se deve ter extrema cautela em sua adoção.
Por outro lado a Presidente da comissão européia insiste que a comissão européia se baseia na ciência. Bem, essa é a mesma desculpa daqueles que defendem o aquecimento global, ops, quer dizer, mudanca climática. Nós sabemos, porém, que esta ciência que tanto alardeiam é falsa, financiada pelas mesmas empresas que tiram gigantescas quantidades de dinheiro.
Um conselheiro científico de uma empresa diz que nao entende porque as pessoas acham que a ciência vindo das empresas tenha menos valor, e que seus standards são os mesmos de qualquer comunidade acadêmica. Provavelmente os mesmos standards das universidades envolvidas no Climategate, Universidade Britânica de East Anglia (Phil Jones) ou a americana Penn State (Michael Mann)Ouça aqui o
programa.Fontes:
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